Review | White Collar 3×02: “Where There’s a Will”

Bem, mais uma semana, mais um episódio de White Collar. Desculpa o atraso pela review, mas a vida é assim, senhoras e senhores. Podemos começar?

Se a função do primeiro episódio de uma temporada é trabalhar o cliffhanger deixado pelo final da temporada anterior e mostrar que caminho essa temporada terá, a função do segundo episódio é pavimentar a estrada. E é isso que este episódio de White Collar faz.

Where There’s a Will” começa com Peter (Tim DeKay) e Neal (Matt Bomer) olhando uma escultura e Peter pergunta se Neal estava pensando em como roubá-la. Essa será a tônica da temporada. Os dois vão brincar de gato e rato nos bastidores, enquanto se comportam como amigos em frente ao outro.

O caso da semana rouba a atenção do episódio. Um excêntrico milhonário deixa dois testamentos falsos para seus dois filhos (opostos em personalidade). Os testamentos levam à uma caça ao tesouro, cujo prêmio final é o verdadeiro testamento. Nenhum dos dois filhos tem interesse no jogo até que a filha de um deles é sequestrada e o dinheiro para pagar o resgate está no fim da caçada.

O testamente fica na mão de Neal e Peter, o que gera ótimas cenas cômicas. Esse foi um dos episódios mais engraçados de White Collar que já vi. Como não rir com o Peter almoçando com a Elizabeth (Tiffani Thiessen) e tentando ignorar as ligações do Neal? Ou com Félix, o docente do Planetário? As cenas foram mesmo impagáveis. Valeram os péssimos efeitos especiais do episódio, como sempre. Se existe um calcanhar de Aquiles para White Collar, este é os efeitos especiais. Desde a primeira temporada, com a “explosão” do avião até a segunda temporada com o péssimo uso do Chroma Key nas cenas da Elizabeth, indo pra explosão do armazém no final da segunda temporada. Todos péssimos efeitos. Compreensíveis pra uma série com pouco orçamento, mas mesmo assim. Não dá pra não comentar.

Um ponto bem legal do episódio e que muita gente pode ter deixado passar é o fato de que o Neal comentou dois erros no episódio de hoje. O primeiro, quando teve de ler o livro no planetário, e deixou o Mozzie (Willie Garson) furar a caixa que levou o livro à virar pó. Ok, ok, era a intenção do velho excêntrico, mas não deixa de ser um erro.

O outro, foi ao telefone com o sequestrador. De novo, tudo deu certo no final, mas não se enganem. Fosse uma outra pessoa e fim de papo pra jovem Savannah. Acho que esses erros do Neal, ainda que tenham contribuido para o sucesso do caso, mostraram que ele não é infalível, que nós não podemos confiar 100% nas habilidades dele. Esperemos que ele também tenha compreendido a lição.

No caso da temporada, Neal obteve acesso ao manuscrito que Peter possui com a lista parcial das obras de arte do submarino. Obras estas que estão com Neal e agora ele não pode vendê-las. Bola fora do agente do FBI que recebeu uma loiraça espetacular no seu escritório, com um crachá da unidade de Crimes de Arte de Washington e esperou que o Neal não notasse ou ficasse curioso. Ou talvez esperou e seja tudo parte de um plano maligno, mwahahaha. Confirmaremos em breve.

Pra terminar, Elizabeth, Mozzie, Diana (Marsha Thomason) e Jones (Sharif Atkins) tiveram suas participações habituais e não temos sinal de que eles serão aprofundados no futuro. A temporada (e a série também, por que não?) é do Peter e do Neal. Sarah (Hilarie Burton) não apareceu, mas sua ausência foi sentida, SUA LINDA. E fica o registro da participação especial de Christopher Masterson, o irmão mais velho de Malcom, da série homônima.

Vamos aguardar o próximo episódio e ver o que vem pela frente.

Pra saber o que aconteceu nos episódios anteriores:

Review | White Collar 3×01: “On Guard”

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