O Lollapalooza começou nesta sexta (29) com várias atrações alternativas e outras mainstreams, citando a antiga The Flaming Lips e uma das bandas do momento, que foi o grande headliner do do dia, The Killers. O primeiro dia de Lolla contou com mais de 20 atrações, desde as bandas que tocaram até algumas oficinas espalhadas pelo Jockey Club.
O grande destaque da noite foi o show do, como já era previsto; mas um temporal à tarde tambémfez com que a lama fosse um dos centros das atrações neste dia. O público teve que tomar bastante cuidado ao se locomover entre os palcos (Perry, Butantã, Cidade Jardim e Alternativo).
Além da lama, o som não poderia ser ouvido com clareza em algumas partes do local, como afirmaram vários espectadores. Mesmo assim, os melhoramentos que foram feitos puderam ser notados, como a acústica mesmo até o tamanho dos telões, que foi incrementado, e a disposição deles (mais telões foram espalhados pelo Jockey Club).
Grata surpresa e antigas
Of Monsters and Men foi uma das gratas surpresas desse primeiro dia de Lollapalooza. A banda, que foi formada na Islândia em 2010, conseguiu fazer com que grande parte do público cantasse suas músicas, mesmo que fossem provenientes só de seu único álbum, ‘My Head Is An Animal‘, além das do Ep Into The Woods. Os vocais de Nanna Bryndís e Ragnar Þórhallsson combinam muito bem, e acrescentam ainda mais ânimo ao estilo indie que a banda tem. Um ótimo show, e uma grata surpresa.
Cake subiu no palco Butantã depois de muito tempo na estrada num show que foi aguardado por muitos fãs, teve alguns problemas mas que no fim, também foi ótimo. Depois de problemas com o som baixo e interferência sonora do show que ocorria no palco ao lado. A banda surpreendeu-se com a interação do público, já que não é tão conhecida em território brasileiro; os hits fizeram mais sucesso na setlist ‘improvisada’ que o grupo fez, numa boa mescla entre as composições antigas e as mais novas e contando com a experiência do vocalista John Mcrea.
Enquanto isso, o show do Flaming Lips confundiu completamente a cabeça de todos os espectadores. Um show muito instrumental, introvertido e psíquico que acabou não agradando a ninguém, de nenhuma maneira.
Headliners
deadmau5 foi certamente uma das atrações mais interessantes da sexta-feira, já que se trata de um dj que assumiu um dos postos de headliner. E ele correspondeu magnificamente, mesmo sem uma guitarra sequer no palco- tudo o que o Rato precisava era de um Macbook para fazer sua mágica. Selecionou suas músicas mais conhecidas e aclamadas e usufruiu de algumas músicas alternativas para compor seu setlist, como Killing In The Name Of do Rage Against The Machine. Uma excelente sacada do DJ que chamou o público ainda mais para o grande espetáculo de cores, luzes e sua grande cabeça de Mickey Mouse.
O The Killers foi a grande atração da noite, como já foi dito anteriormente. A banda liderada por Brandon Flowers encantou a multidão que aguardava ansiosa pelo show, que contou só com os hits mais famosos da banda, como Mr Brightside, Somebody Told Me , Read my mind, Human e algumas novas composições como Runaways e Miss Atomic Bomb‘, do novo álbum, Battleborn.
Quanto à execução de suas tarefas, nenhum membro se sobressaiu, já que o The Killers parece ser tão uníssono ao vivo- ainda mais que nos álbuns de estúdio. Um show grandioso que agradou muito aos fãs e que também agradou àqueles que ainda não conheciam esta banda que cada vez mais vai crescendo, com direito até a ‘encore’ muito pedido e bem executado pela banda.
E assim, com os hits que marcaram a carreira da banda durante seus quatro discos, encerrou-se o primeiro de apresentações do Lollapalooza, e um dia muito bom, por sinal.