Apesar de algumas situações pontuais há alguns anos, a tecnologia de realidade virtual ainda é algo mais difundido nos filmes de ficção científica do que na vida real. Pelo menos por enquanto.
Um dos novos projetos a utilizar a tecnologia é o Oculus Rift, um aparelho que levantou cerca de $2,5 milhões de dólares no Kickstarter para utilizar a realidade virtual para a indústria dos gamers. A ideia é simples: colocar os óculos e jogar em realidade virtual. Apoiando o projeto estão nomes como Gabe Newell (co-fundador da Valve) e John Carmack (criador das engines de Quake e Doom), além de ótimas reviews da indústria especializada.
Porém, a possível utilização mais comentada do Oculus Rift pode ter sido anunciada hoje. A Sinful Robot divulgou hoje que pretende produzir “encontros adultos em realidade virtual para o Oculus Rift e tecnologias similares”. Basicamente, usarão a realidade virtual para fins mais brejeiros. Fins mais onanísticos, liberais.
Basicamente, a ideia é muito simples: usarão o Oculus Rift para simular relações sexuais no usuário. O próximo passo da Sinful Robots é contratar alguns profissionais para trabalhar na parte técnica do projeto. Mais precisamente programadores, animadores e artistas para a criação dos “personagens” do projeto.
A ideia da Sinful Robots ainda nem nasceu, mas já abre espaço para uma série de implicações sociais. O uso desse “jogo” seria considerado masturbação ou puro falhanço na vida? Aqueles caras que costumam casar com personagens de desenho animado poderiam colocar um modelo da personagem no jogo e ter sua vida de casado completa? O uso do sistema seria considerado traição?
Não sei se a humanidade está pronta para discutirmos esses pontos…
via The Escapist