Sofazão | Zumbilândia – Crítica

Sátiras, por mais que consigam arrancar risos, são, em sua maioria, mal acabadas. Em Zumbilândia temos sim uma sátira dos filmes de zumbi, mas que não perde em nada para filmes que abordam essa temática de forma séria.

A história é conhecidíssima: Um vírus desconhecido infecta a maioria do povo americano, criando uma série de sintomas aos coitados; uma delas é a fome insaciável por carne humana. Cabe aos poucos humanos sadios que sobraram a missão de se esconder e se defender. É aí que entra nosso amigo Columbus (Jesse Eisenberg perfeitamente à vontade), que tem esse apelido porque é para onde pretende ir. Suas noites de World of Warcraft foram interrompidas, e Columbus se vê na obrigação de fugir, levando com ele um bloquinho com algumas dicas, que o mesmo escreveu  após alguns problemas com zumbis. No meio de seu caminho surgem três figuras; Tallahassee (Woody Harrelson), Wichita (Emma Stone) e Little Rock (Abigail Breslin)– e juntos, cada um com seu destino, irão trilhar uma divertida e perigosa aventura.

Zumbilândia não perde em absolutamente nada para séries como The Walking Dead, ou filmes como Dia dos Mortos, de George Romero. Isso porquê tem outro foco, que não é o de impactar ou causar algum suspense, mas divertir o espectador brincando com esse gênero. Em vários momentos somos convidados a rir, quando deveríamos estar enojados com a imagem dos zumbis cuspindo sangue. A lista de dicas citada a pouco é um dos elementos que torna Zumbilândia um filme divertido. Como foi o caso do filme adaptado dos quadrinhos, Scott Pilgrim, aqui, em todos os momentos narrados por Eisenberg, temos alguma dica de como lidar com os zumbis. Elas vão desde tomar cuidado com o banco traseiro do carro até de checar para que não haja nenhum zumbi no banheiro. Dentre todas as divertidas dicas, temos a mais importante, que da um pouco(muito pouco)  de seriedade a trama: a dica que se intitula “aproveitar as pequenas coisas”. A cena que comprova isso é a da destruição da loja indígena, que os personagens demonstram estar alegres mesmo em meio ao terrível caos que se instalou no país.

Zumbilândia leva aos espectadores a visão GTA da coisa. Não sei vocês, amigos, mas eu fiquei com vontade de participar de um apocalipse de zumbis, como humano, claro.

PS: Além de citar vários ícones da cultura POP, temos a participação do grande Bill Murray, que, para mim, tem um valor de memória afetiva muito grande.

Veja o trailer do longa:

http://www.youtube.com/watch?v=071KqJu7WVo

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