O Gato de Botas – Crítica

Gato de Botas, animação spin-off da famosa franquia Shrek estreia nos cinemas brasileiros nesta sexta-feira dia 09 de dezembro, o filme é uma aventura solo do Gato de Botas que, convenhamos, roubou a cena desde que apareceu emShrek 2, originalmente, contratado pelo Rei de Tão, Tão Distante, para matar o Shrek.

Não vá ao cinema achando que será uma continuação de Shrek, até porque o filme conta de certo modo, a origem do Gato, como ele ganhou suas Botas, sua amizade com Humpty Dumpty e como se tornou um Gato procurado e com uma quantia pela sua cabeça, o filme é um projeto solo do Gato, definitivamente, e quem achava ridículo e desnecessário, vai ter de engolir as palavras, pois o longa é divertidíssimo, combina uma excelente animação que já conhecíamos da franquia Shrek, com um conto de fadas adaptado e muito humor em sotaque espanhol.

Muito antes de conhecer Shrek, o notório lutador e sedutor Gato de Botas (Antonio Banderas) torna-se um herói ao sair em uma aventura com a durona e malandra Kitty Pata-Mansa (Salma Hayek) e o astuto Humpty Alexandre Dumpty (Zach Galifianakis) para salvar sua cidade. Complicando a situação, os fora da lei Jack (Billy Bob Thorton) e Jill (Amy Sedaris) fazem de tudo para ver o Gato de Botas e seu bando fracassarem. Essa é a verdadeira história do Gato, do Mito, da Lenda… e, é claro, das Botas.

Nunca fui um fã de animações, aliás, as mais famosas da concorrente Pixar eu nem sequer vi, mas se tem uma franquia que eu sempre gostei e achei de uma inteligência acima da média é Shrek, usa um humor inteligente e sagaz, misturado a uma tecnologia que se equipara niveladamente com a concorrente, e ainda com nomes de luxo nas dublagens, e o Gato, que sempre foi um personagem a se destacar, mesmo não sendo central, ganhou seu spin-off graças a tremenda qualidade de Bandeiras na dublagem, e da personalidade do personagem que é marcante e divertida, por isso não tem nada de desnecessário, foi um golaço da DreamWorks, na ausência do ogro, o Gato nos diverte perfeitamente bem.

Infelizmente não consegui nenhuma sala com o filme legendado aqui em Portugal, só dublados, por isso não tenho como avaliar o Bandeiras e Salma Hayek, e os outros dubladores também, mas pelos trailers conseguimos ter a impressão de que estão muito a vontade nas vozes de seus personagens. No trailer dublado em português do Brasil, não gostei nada da dublagem, aliás, acho as dublagens brasileiras de uma qualidade abaixo da média no quesito filmes, mas isso não é assunto para hoje. Na versão portuguesa já gostei mais da dublagem, claro que quem não está acostumado ao sotaque estranha muito, mas como já estou habituado, curti bastante. Sobre o 3D não tenho muito o que dizer, é bom, em animações é sempre bom.

A história é divertida, num ritmo frenético, sem momentos parados, e sem lentidão, é tudo acontecendo em uma sequência alucinante, o que é uma vantagem das animações, em 1h30 de filme são vários acontecimentos relativamente importantes para a trama, podemos até dizer que são duas histórias em uma. Como já referi anteriormente ao elogiar a franquia Shrek, o humor está sempre presente, o Gato tem um ar sarcástico e badass bem característico, a Kitty Pata-Mansa (Hayek) tem também uma personalidade que se parece muito com a do Gato e faz com que eles protagonizem cenas ilárias.

Bom é isso, vá ao cinema se divirta, um ótimo 3D, uma ótima animação, uma história engraçada e coerente fará como que você não se arrependa do dinheiro empregado. Bom filme, boa diversão e vida longa ao Gato.

Antonio Banderas (A Máscara do Zorro) retorna ao papel do Gato de Botas, ao lado dos já citados Zach Galifianakis (Se Beber, Não Case!) e Salma Hayek (Frida), na animação dirigida por Chris Miller (Shrek Terceiro) e que deve estrear no Brasil, em 2D e 3D, no dia 9 de dezembro.

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