Conan: O Bárbaro – Crítica

O remake que conta a história do personagem mais bárbaro de todos estreia amanhã em cinemas nacionais, estrelado pelo Kahl Drogo de Game of Thrones, Jason Momoa, o longa tinha tudo que precisava para atrair público. Investiu em publicidade massiva nos eventos de UFC e Strikeforce, talvez já prevendo o fracasso narrativo que estaria por vir, e focando na barbaridade de um filme bárbaro.

Depois de testemunhar sua mulher queimar na fogueira, o guerreiro Khalar Zym parte em uma jornada em busca da mística Mascara do Aqueronte, um artefato ancestral que trará sua amada de volta à vida. Em sua busca, Zym destrói um vilarejo ao norte da Ciméria, onde um garoto nascido da batalha sobrevive e é deixado sozinho no mundo.

Anos depois, o destino de Zym o leva a reencontrar o garoto que sobreviveu – Conan. Ele deve lidar com o bárbaro que deseja vingança pelo massacre no seu vilarejo. Zym e sua filha, Marique, eventualmente enfrentarão Conan numa épica batalha final que decidirá o destino do mundo.

Bem, é difícil começar sem chutar o balde, por isso terei de chutar, Conan é mais uma adaptação/remake de merda e ponto. O roteiro peca em vários aspectos, o menino da tribo bárbara criado pelo pai, no qual vive em conflitos e birras, aos 12 anos prova para o pai que é o destruidor ali da aldeia, em outra palavras, o prodígio com habilidade para matar. Sua aldeia é invadida por um poderoso povo comandado por um rapaz assaz estúpido, que quer dominar o mundo, destrói toda a aldeia, só sobra o pequeno Conan, que busca vingança! Onde foi mesmo que eu já vi isso? Hummm…

A parte agradável do filme, são as batalhas, essa sim estão boas de ver. Ah! A Rachel Nichols (G.I. Joe)  também, bonita de se ver, mesmo! Voltando as batalhas, a fotografia, principalmente da invasão da aldeia de Conan está muito bem feita, essa cena especificamente é a melhor do filme, na minha modesta opinião.

Elenco, não compromete, Jason Momoa está muito bem como Conan, o personagem caiu como uma luva nele, pode ser pela experiência como Kahl Drogo, que é tão bruto quanto Conan. Rachel Nichols como eu já disse, repetirei, e lembrarei quantas vezes forem necessárias, está bonita de se ver como Tamara, não que seja uma atuação espetacular, não é, mas é bonita =)

Rose McGowan (Charmed) também muito bem na pele da bruxa Marique, e Stephen Lang (Terra Nova) também está no seu típico papel de chefe de tropa, exatamente como em Avatar, como será em Terra Nova, nada de surpreendente…

O visual do filme e ambientação não estão ruins, comparações com o filme original de 1982, estrelado por Arnold Schwarzenegger não devem ser feitas, mesmo! Uma falha grotesca de enredo, sem falar nos clichês, é a espada de Conan, ele só realmente tem uma relação com a mítica espada no fim do filme, sério? Até entendo a intenção deste feito, como um possível cliffhanger para uma sequência, até Jason Momoa já disse que quer fazer uma continuação, e ele mesmo escreverá o roteiro, vamos ver no que vai dar…

Pra terminar o filme é regular, nota 6, não é um Wolverine Origins que deixa os fãs com náuseas, mas também não é um filme ultra genial, é mais um filme qualquer, com um personagem qualquer, e um enredo já visto milhares de vezes. Não tem aquela expectativa em cima de um puta personagem que poderia vir a ser o Conan, ele é só mais um em seu próprio filme.

Conan – O Bárbaroestrelado por Jason MomoaRose McGowan, Rachel Nichols e Ron Perlman, estréia dia 19 de agosto nos cinemas, em 3D e 2D americanos e dia 16 de setembro no Brasil.

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