Em novembro, estréia nos cinemas A Saga Crepúsculo: Amanhecer – Parte 2, o último filme baseado na série de livros escritos por Stephenie Meyer. Muita gente vai comemorar quando isso acontecer, muita gente vai chorar, alguns vão chorar e comemorar e ainda teremos aqueles que irão ao cinema ver outra coisa. Esse é o ciclo das coisas: as sagas surgem, ganham dinheiro, morrem e aparecem em referências de séries de comédia.
Até essa parte, está tudo certo. O problema surge quando a Summit e a Lionsgate, estúdios responsáveis pela série nos cinemas atualmente, começam a planejar um reboot de Crepúsculo.
Eu vou me abster de comentários sobre a qualidade da história da série nesse momento. Tem gente que gosta e eu sou rapaz respeitador. Mas pensar em rebootar uma franquia que nem acabou ainda, não é ganância demais? E desnecessário demais?
A franquia ainda é lucrativa, isso é verdade. O último longa custou $110 milhões e lucrou $707 milhões, então do ponto de vista financeiro, Crepúsculo vale a pena. Mas dinheiro é o único motivador para esse reboot? A Summit diz que não e que só pretende refilmar a série se a sua autora, Stephenie Meyer, quiser mudar alguma coisa.
“Nós não vamos refazer A Saga Crepúsculo. Nós iremos alegremente apoiar Stephenie Meyer se ela decidir seguir esse caminho. Mas o próximo [Amanhecer – Parte 2] será o último, ao menos que isso mude“, disse o estúdio em um comunicado oficial.
Para bom entendedor, um pingo é letra: se a autora quiser dar uma força e mudar alguma coisa para que o estúdio não pareça tão ganancioso, beleza. Se não, eles fazem do mesmo jeito mas daqui uns anos.
O que eu acho sobre isso? Com tantos substitutos à altura por aí, é mesmo necessário?
Cansado de reboots e remakes? Saca só o que a gente falou sobre o assunto aqui!
via Deadline