E é chegado o momento da lista de melhores jogos do ano mais aguardada por todos vocês leitores lindos do Supernovo e que me amam e não vão me xingar desesperadamente. Mentira, podem xingar e falar que tá tudo errado. Sem problema. Mas tem algumas coisas a serem esclarecidas sobre a lista antes de vocês prosseguirem:
a) Essa é a opinião deste rapaz que vos escreve, logo, não representa em nada a visão do Supernovo como um todo, muito menos a do Leandro, do Eder ou do Pedro (sdds Pedrão vivo). Então, qualquer coisa é só dar uma chegada no Botecão do Jack e conversaremos sobre ela;
b) Tenha em mente que este que vos escreve é um maluco apaixonado por histórias e por escrever e que roteiros sempre pesam mais pra mim na hora de avaliar do que o gameplay. Um apaixonado pela cultura oriental e completamente louco por RPGs. Há algumas exceções a isso, porque alguns gameplays são viciantes demais e justificam uma história fraca. Outros, nem tanto.
[lista-titulo]10º – Papers, Please[/lista-titulo]
[boxtext width=”100%”]Glória a Arstotzka! O lema definitivo do ano. Defender a segurança da pequena nação se tornou tão importante quanto o marcante “For Clementine!”. Papers, Please veio do nada. Publicado no Steam no dia 8 de Augusto. Mesmo dia em que, 13 anos antes, o Iraque invadia o Kuwait. Coincidência? Sim, talvez. Mas não em Arstotzka. Em Arstotzka, não existem coincidências históricas. Só uma obrigação. Proteger as fronteiras do meu país seguindo as orientações de meus superiores e, assim, ter dinheiro para sustentar minha família. O risco de atentados ao meu posto de trabalho não pode me impedir de fazer o certo. Ou o errado, se assim mandar quem pode me demitir.
Papers, Please é um jogo que lhe coloca numa situação muito estranha para um jogo: controlar o fluxo de entrada em um país. Não, não é nada nos moldes dos clássicos de estratégia como Civilization. Você é só um fiscal alfandegário responsável por conferir os papéis. Lembrar de quais países outras pessoas podem vir. Conferir o sexo ou a regularidade da papelada. Autorizar ou barrar aquela pessoa. Tudo isso rápido, muito rápido. Quanto mais acertos, mais dinheiros para evitar que sua família morra de frio/fome. Quanto mais dias de trabalho, mais desafios. Quanto mais desafios, mais dentro daquele mundo. O que mais há, além da Glória a Arstotzka? Só trabalhe. E viva. Viva pela Arstotzka.[/boxtext]
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