8Bits Drops | Mass Effect 3

Olá, amiguinhos e amiguinhas do nosso querido blog 8Bits! Hoje vamos dar inicio a uma outra parte dessa nova fase do blog. De vez em quando, vai rolar alguns comentários rápidos sobre algum mundo virtual que eu esteja visitando ou revisitando e recomendar (ou não) a vocês. Hoje, para começar com os nossos “8Bits Drops”, vamos desbravar os mais diversos mundo e sistemas a bordo da Normandy em Mass Effect 3.

8. ESQUEÇAM O RAGE DO FINAL

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Sim, o final não é muito satisfatório, mas, está longe de ser algo que mereça toda a confusão que foi gerada a mais de um ano por uma legião de fãs ensandecidos e tomados pelo choque do final da jornada de seus/suas Shepard’s , todo o barulho que foi feito tá longe de ser merecido (isso é tema pra uma outra 8Bits) e, mesmo não sendo um final BOM, fecha a jornada. Mass Effect nunca foi sobre o final, mas sobre a jornada. E é uma jornada maravilhosa.

7. COMECE PELO SEGUNDO JOGO

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Como eu disse, Mass Effect é sobre a jornada, e a jornada do 3° jogo da série é melhor aproveitada conhecendo os personagens. Por melhor que o jogo e sua história sejam, ele é melhor sabendo o quão grande é a ameaça dos Reapers, conhecendo os companheiros do/da Shepard, talvez a maior representação do que é ser um “irmão de armas”.

6. UNIVERSO RICO E BEM CONSTRUÍDO

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Poucos jogos tem um clima tão literário quanto Mass Effect 3. O senso de urgência e de importância/peso que o jogo passa. Apesar de seus temas comuns na cultura pop (a construção da arma definitiva para salvar o universo, o herói destinado a salvar a todos e disposto a se sacrificar pelos outros…), a riqueza do lore (as informações extras, encontradas ao longo do jogo) é absurdo, o cuidado com o desenvolvimento dos personagens… O cuidado com os pequenos detalhes é Tolkeniano. E, mesmo não sendo muito profundo nisso, o jogo tenta trazer discussões dignas de Asimov para os videogames.

5. É SOBRE OS PERSONAGENS

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Esqueçam as sessões de tiro, a trama bem construída, a quantidade enorme de coisas a fazer… Mass Effect 3 é um jogo sobre seus personagens. É sobre as amizades e romances construídas por você, não aquelas impostas normalmente em outros jogos. É sobre se apaixonar pelo estilo “cientista badass” da Liara, pela fragilidade da Tali, se sentir em um filme da sessão da tarde com as piadas do Joker e do Garrus… É sobre como cada personagem molda o/a Shepard e como eles se moldam pela influência do/da Comandante.

4. DÊ UMA CHANCE AO MULTIPLAYER

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Todo mundo reclamou da forma como a EA parecia estar obrigando a BioWare a inserir um multiplayer em sua franquia mais valiosa. Todo mundo achou que ia dar errado e que seria só mais um caça-niquel. Não foi bem assim. Sendo um modo exclusivamente PvE, a BioWare fechou o modo perfeitamente. Abriu caminho para criar uma comunidade forte, expandiu o multiplayer com DLCs gratuitos e até mesmo as micro-transações são justas. Poder controlar praticamente todas as raças conhecidas da franquia não tem preço.

3. OS DLCS VALEM A PENA

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Poucos temas são tão polêmicos quanto DLCs desde que eles foram criados. Desde jogos com seus finais verdadeiros sendo DLCs (como Asura’s Wrath), a partes importantes do jogo cortadas para serem lançadas como DLC no dia do lançamento até as infames micro-transações, a BioWare fez um belo trabalho com o jogo. Mesmo que não tenha se ausentado das falhas comuns as produtoras (From Ashes, DLC importantíssimo e que muda não só o jogo, mas toda a franquia Mass Effect estava disponível no dia do lançamento do jogo), o conteúdo ainda vale a pena. São missões grandes e que enriquecem tudo o que já foi feito nos 3 jogos. O valor é bem elevado (os 4 totalizam 50 dólares), mas, principalmente pros fãs, Citadel talvez seja o melhor DLC já feito até hoje.

2. GARRUS E WREX: GIMLI E LEGOLAS NO ESPAÇO

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Me digam se conhecem essa história: Uma raça considerada muito violenta perde tudo o que tem por causa de uma outra raça de “combatentes de classe” que considerou que o sacrifício feito pela raça inferior era um preço justo a se pagar para ter paz. Séculos depois, dois membros dessas raças se veem lado a lado com um humano, sendo a última esperança de seu povo para acabar com uma ameaça comum e definitiva. Soa familiar? Pois é. De alguma forma, os roteiristas conseguiram pegar uma das melhores partes do Senhor dos Anéis e transformar em uma das maiores amizades dos videogames. E, claro, ajuda muito o fato do Garrus ser o melhor parceiro da histórias das óperas espaciais (#ChupaHanSolo).

1. AS PEQUENAS COISAS VALEM MUITO

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Mais do que qualquer outro jogo, qualquer outro ponto dessa lista, nada marca tanto a experiência Mass Effect quanto os detalhes. Seus últimos momentos com personagens marcantes como Thane, Mordin, Garrus, Legion e Tali despertam sentimentos muito fortes. Não importa se você joga com um Male Shepard e tem seu momento final com seu “parça” Garrus na Citadel, ou se você e sua Female Shepard vão ter uma das mais belas despedidas de um casal na história do entretenimento com ele. Lutar pela Tali, ver o choque que os acontecimentos do jogo são pra Liara… tudo isso torna a experiência algo muito mais emocional do que se pode esperar de um RPG de tiro. Você não vai passar pela história pra atirar, vai atirar pra chegar até a história.

Por mais que algumas das críticas ao jogo sejam justas, já que o DLC no dia do lançamento foi algo bem ruim, o final é um pouco decepcionante (nada merecedor da raiva que gerou, mas realmente fazia falta uma última despedida de seus companheiros), mas, em geral, Mass Effect é a melhor franquia surgida nessa geração e uma das melhores de toda a história dos videogames. Se ainda não o jogou, dedique um tempo ao jogo. Se já teve seu último confronto com os Reapers, volte ao comando da Normandy. O jogo merece e muito.

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